Esses ai, covardes sem pátria
Ão de colher pútridos frutos
Para ceiar na noite santa
Esses ai, eles que nos a matam
Que queimam nossas almas dia-dia
Ão de colher em seus jardins
O mártire que semearam
Descordia que assim nutriram
E a dor de nos assoitarem
sábado, 27 de março de 2010
Bom Rapaz
Essa é a história
De um bom rapaz
Queria tudo
E algo mais
Mas muita coisa ao seu redor
Simplismente virou pó
Ele só queria paz
Alguém pra poder amar
Alguém pra poder contar
Uma frase pra poder cantar
Mas invetou de querer
Mas inventou de voar
Mas inventou de Querer
Mas inventou de voar
De um bom rapaz
Queria tudo
E algo mais
Mas muita coisa ao seu redor
Simplismente virou pó
Ele só queria paz
Alguém pra poder amar
Alguém pra poder contar
Uma frase pra poder cantar
Mas invetou de querer
Mas inventou de voar
Mas inventou de Querer
Mas inventou de voar
quinta-feira, 25 de março de 2010
Não chores por ninguém
Não temais medo algum
Nem disperdiçais vossas,
Doces e puras lágrimas
Lágrimas de cristal Ogum
Não chores pra min, por ninguém
dignidade alguma eu,
Inútil ser fraco tenho
De ver-te chorar sem vintém
De ver escorrer nos olhos
Cristalinos e amáveis
Que tens, tu meu puro amor
Não chores, pois tanto assim
Sorria como a quem te ama
Um tolo ser que mal clama
Nem disperdiçais vossas,
Doces e puras lágrimas
Lágrimas de cristal Ogum
Não chores pra min, por ninguém
dignidade alguma eu,
Inútil ser fraco tenho
De ver-te chorar sem vintém
De ver escorrer nos olhos
Cristalinos e amáveis
Que tens, tu meu puro amor
Não chores, pois tanto assim
Sorria como a quem te ama
Um tolo ser que mal clama
Chuva Cálida
Nessa chuva
Que na calma
Manhã aflora
Canta meu povo
Clama calmo
Pela flora
Outra hora
Desengana
Eis aí, outrora
Que na calma
Manhã aflora
Canta meu povo
Clama calmo
Pela flora
Outra hora
Desengana
Eis aí, outrora
quarta-feira, 24 de março de 2010
Seres Egocêntricos
Eu vagando no centro da cidade
Estou no meio da humanidade
Por entre gentes descalçadas
Eis, as criaturas desmanteladas
Observando os tantos movimentos
Decaindo por entre os tormentos
Seres sem santa racionalidade
Os desvairados da humanidade
Nós que somos os loucos egocêntricos
Serdes-vós a bondade, santidade
Somos os pecadores da trindade
Eis aqui o contra toda a maldade
Contra o vosso Deus material
Há os seres egocêntricos, afinal
Eu vagando no centro da cidade
Estou no meio da humanidade
Por entre gentes descalçadas
Eis, as criaturas desmanteladas
Observando os tantos movimentos
Decaindo por entre os tormentos
Seres sem santa racionalidade
Os desvairados da humanidade
Nós que somos os loucos egocêntricos
Serdes-vós a bondade, santidade
Somos os pecadores da trindade
Eis aqui o contra toda a maldade
Contra o vosso Deus material
Há os seres egocêntricos, afinal
Amor Nostalgia
Quero te ver
Quero te ter
Tomar teu coração
A luz do dia
Ter a eternidade a nossos pés
Sem medo e com ousadia
No amor dos profetas visionários
Não ter noite, não ter dia
Te abraçar nas noites frias
Meu amor e minha vida
Te amar a luz da noite
Como se ama a poesia
E na língua dos cegos
Te beijar com alegria
Esperar o fim da vida
E morrer em nostalgia
Quero te ver
Quero te ter
Tomar teu coração
A luz do dia
Ter a eternidade a nossos pés
Sem medo e com ousadia
No amor dos profetas visionários
Não ter noite, não ter dia
Te abraçar nas noites frias
Meu amor e minha vida
Te amar a luz da noite
Como se ama a poesia
E na língua dos cegos
Te beijar com alegria
Esperar o fim da vida
E morrer em nostalgia
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